Fins do século XVII - incursões de reconhecimento feitas pelos portugueses, esporadicamente, ao hoje Rio Grande do Sul.
Início do século XVIII - incursões de lagunistas, lideradas por Brito Peixoto.
Por volta de 1723 - descoberta de grandes rebanhos de gado selvagem. Início provável do comércio de gado com o centro do país.
1725-1727 - a "frota" de João de Magalhães, em caráter militar, reconhece e colabora para o povoamento definitivo do continente. Mas ainda não há uma fixação de famílias em solo riograndense. Sua preocupação maior foi com a região do Canal do Rio Grande e adjacências.
1728-1732 - abertura da estrada dos Conventos que facilita o escoamento do gado para o centro do país. Este novo caminho prejudica Laguna que fica isolada do contexto.
1732 - concedido os primeiros títulos de sesmarias. (Obs.: Quando o estancieiro, ou o sesmeiro, recebia sua carta de doação de sesmaria, em geral, já estava ali a algum tempo. Portanto, anterior à data do documento, é sua fixação à terra.
1733 - Lagunistas mudam-se para cá com suas famílias e procuram legalizar suas terras. São tropeiros que se transformam em estancieiros.
1734 - Manuel de Barros Pereira fixa-se nas margens da Lagoa dos Barros com uma fazenda.
1734-1736 - Estrada dos tropeiros ou Estrada Real aberta por Cristóvão Pereira de Abreu, tropeiro e abridor de estradas. Ainda por volta deste período (1734) surge a Guarda ou Patrulha em função do contrabando de gado que passava pela Estrada Real. Ficava a 5 ou 6 Km da sede do município, onde hoje é a localidade da Guarda Velha. Além de evitar o contrabando, a Guarda ou Patrulha, cobrava os impostos sobre os animais que por ali transitavam e controlava o movimento desta estrada.
1755 - Setembro - casamento de Inácio José de Mendonça com Margarida Exaltação da Cruz.
1756 - 04 de Setembro - o Bispo do Rio de Janeiro pedia aos moradores da Guarda Velha que construíssem uma capela e fundava a "Freguesia de Cima da Serra de Viamão". A escolha do local da Igreja Matriz seria feita pelo Vigário de Laguna.
1759-1760 - construção da "Primeira Capela" pelos fundadores Inácio José de Mendonça e sua esposa Margarida Exaltação da Cruz, em sua fazenda.
1760 - 31 de Agosto - Portaria Episcopal institui a Capela Curada, nomeia o Primeiro Capelão da Igreja de Santo Antônio da Guarda Velha de Viamão - Padre Francisco Coelho de Fraga - e, determina seu território de jurisdição "desde o registro da Serra de Viamão até o lugar chamado das Lombas, correndo rumo pelo Arroio Grande de João Rodrigues, Fazenda de João Pinto, Capivari e Palmares e a todos os que estão situados nos Campos de Tramandaí".
1760 - entre 21 e 31 de Dezembro - inaugurada a Capela Curada e o Cemitério da Capela de Santo Antônio da Guarda Velha de Viamão.
1762 - 26 de Junho - a jurisdição da Paróquia de Santo Antônio é ampliada atingindo os territórios de São Francisco de Paula de Cima da Serra, Vacaria e Bom Jesus, além de Tramandaí, Conceição do Arroio (Osório) e Torres.
1763 - 08 de Outubro - instituída a Freguesia de Santo Antônio da Patrulha, pelo Bispo do Rio de Janeiro, Dom Frei Antônio do Desterro. A Capela Curada passa a ser Igreja Matriz.
1768 - 20 de Dezembro - desmembram-se da Jurisdição Eclesiástica de Santo Antônio da Patrulha, os territórios de Vacaria e São Francisco de Paula.
1773 - Janeiro - início da contrução da nova Igreja Matriz ao lado da primeira, na antiga rua Direita, hoje Borges de Medeiros, onde situa-se a Pira da Pátria.
1779 - Fevereiro - já estaria pronta a nova Igreja Matriz.
1795 -20 de Outubro - alvará que cria a Paróquia Perpétua.
1809 - 07 de Outubro - Provisão Real que divide administrativamente a Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul em 04 grandes municípios a saber: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.
1811 - 03 de Abril - instalação da Câmara Municipal de Santo Antônio da Patrulha que administrava o nordeste da Capitania e tinha como distritos a Freguesia de Nossa Senhora de Oliveira de Vacaria, a Capela de São Francisco de Paula de Cima da Serra e Lagoa Vermelha, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio (Osório) e o Presídio das Torres.
A área municipal de então era de 34.184 Km. Desmembramentos ocorreram nesta longa caminhada e, hoje temos "descendentes", quase 65 municípios emancipados. São filhos, netos, bisnetos e trisnetos com uma história em comum.
1841 - a Igreja Matriz já estava em situação precária, necessitando de uma nova.
1847 - início da construção da atual Igreja Matriz, que teve suas obras paralisadas em 1849, pela sua grandiosidade e as dificuldades econômicas dos paroquianos. Para resolver o problema inicia-se a construção de um templo provisório, a terceira Igreja Matriz de Santo Antônio da Patrulha. Estava localizada na rua Borges de Medeiros, onde permaneceu até 1928.
1850 - já teria sido demolida a Igreja Matriz e as imagens recolhidas à uma casa particular.
1924 - Iniciam-se as tratativas com o engenheiro Dr. Viterbo de Carvalho para a retomada das obras da Igreja Matriz
1925 - reinício das obras da atual Igreja Matriz no mes de janeiro.
1928 - 25 de novembro - inauguração da quarta Igreja e atual Matriz, com missa celebrada pelo bispo Dom João Becker.
Fontes para pesquisa e confirmação se acharem necessário:
"Guarda Velha de Viamão" do Padre Ruben Neis - Edição 1975
"História Administrativa , Judiciária e Eclesiástica do Rio Grande do Sul" de Amyr Borges Fortes e João Baptista Santiago Wagner. Edição 1963
Jaime Nestor Müller e Luciano Gomes Peixoto, assinam pelo Instituto Histórico e Geográfico de S. Antônio da Patrulha/RS
1938 - 31 de Março - pelo decreto n.º 7.199 Santo Antônio da Patrulha é elevada a cidade.