Café da Manhã da ACISAP/CDL Novembro/2017

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Santo Antônio da Patrulha – ACISAP e a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL realizaram na última quinta-feira, 23, mais uma edição do Café da Manhã com a presença de membros da Diretoria, convidados e associados.

No encontro, os empresários e lideranças locais assistiram a palestra "Capacidade de inovação na indústria do Rio Grande do Sul", ministrada pelo Profº Drº Jorge Estuardo Tello Gamarra, da Universidade Federal do Rio Grande – FURG Campus Santo Antônio da Patrulha. Jorge é Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) e Mestre em Administração de empresas pela Universidad Nacional del Centro del Perú (2004). Possui Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidad Nacional del Centro del Perú (2001). Atualmente, atua como Diretor Científico do Instituto Peruano de Competitividad (INSPERCOM), também como Coordenador e Professor no curso de Engenharia Agroindustrial - Indústrias Alimentícias da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Em sua apresentação, Drº Jorge abordou o conceito, objetivos e capacidades essenciais de uma firma, senda esta, uma negócio tecnológico, pois transforma a tecnologia em negócios. Seus principais objetivos são lucro, crescimento e perpetuidade e suas capacidades, de acordo com um estudo desenvolvido pelo Núcleo de estudos em Inovação, estão ligadas ao conhecimento, à experiência e à rotina da firma, e são apontados pelo desenvolvimento, operação, gestão e comercialização.

Também, segundo levantamento realizado pelo Núcleo de Estudos em Inovação da UFRGS (Nitec), 86,9% das indústrias do estado pertencem a categoria de micro e pequenas empresas familiares e 75% de todas as empresas gaúchas são consideradas low-tech (baixa tecnologia). Neste segmento estão as indústrias dos setores de alimentos, bebidas, couro e calçados, fumo, gravações, madeira, móveis, papel e celulose, têxteis, vestuário, metalúrgica, não metálicos, plástico e borracha, produtos de metal e refinarias. Estas indústrias, portanto, nãos costumam inovar, e, os principais motivos apontados são poucos recursos para investir e a falta de necessidade.

O que é preciso mudar?
O desafio é fazer com que as empresas se engajem em um processo de capacitação para ganhar potencial de inovação. A transformação gradual de um tipo de empresa em outro depende de uma consciência empreendedora quanto à necessidade de mudança contínua e inovação.