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23/05/2016 ACISAP RUMO AOS CINQUENTA
Era venda, era bolicho, Era boteco ou bodega,
Era a compra no caderno, Era a carroça na entrega,
Comércio antigo, no tempo Dos ranchinhos de macega.

Tudo mudou e o comércio Também foi ficando chique;
Já não se vê mais bolicho Em rancho de pau-a-pique,
Nem servem mais no balcão, Azulzinha de alambique.

A bodega virou venda, A venda virou mercado,
Tecido em vez de fazenda; Crediário em vez de fiado;
O que antes vinha a granel, Hoje é tudo empacotado.

Osvaldo Silveira Ramos Teve participação,
José de Almeida Carvalho Quis formar a associação,
Mas do início, infelizmente Não tem documentação.

Depois, em 67 Surgiu de novo a proposta:
Pedro Pacheco, Walmir, Belocão, Fernando Costa,
Milton Braga, Moacir, Foram aceitando a aposta.

O Zezo, o Marcolino, Depois o Pedro José,
A Dona Sarita, o Tonho, (Que Deus já levou até),
O Tebaldi, o Betinho, Gente de garra e de fé.

O Valdeci, o Arley, Vinícius e Rafael,
Cada um no seu período, Cumpriram bem seu papel,
Como abelhas na colmeia, Juntas fabricando mel.

A ACISAP é formada Por empresários de fé;
Cada um na sua empresa; A gente sabe como é:
O Pingo, se encontra a gente, Olha direto pro pé.

O Afonso apostou na sede, Porque é um cara de visão;
O Rafa acha que é “seguro” Investir na Educação.
É um pórtico pro futuro, Na sua concepção.

Na Aldeia Velha, o Paulinho Ainda era um “chapéu de bico”;
Se tornou um baita músico, Brilhou e não pagou mico;
Mas achou a Redemac, E quando viu,tava rico.

O Milton é “o fabuloso”; O Betinho é “uma Rocha”;
A Cristiane só “viaja”, Mas dela ninguém debocha
E o Arley com sua Mania, É atleta levando a tocha.

A Carmem segura o Leme. Gringa forte, tudo aguenta;
A Bia, de Co-Piloto, Já cruzou muita tormenta.
...E assim vai nossa ACISAP, Na direção dos cinquenta...


Décima comemorativa ao Jantar de 49 anos da ACISAP
Odilon Ramos|20/05/2016